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Pré Parto

Curso Pré-Parto On-line durante o COVID-19

O Curso Pré-Parto On-line durante o COVID-19 foi a solução que pensei e arranjei para garantir que os pais que já estavam a meio das aulas conseguissem continuar o curso atá ao fim. Mas depois, pensei que também podia ser uma solução para quem estava agora a começar esta aventura da parentalidade.

Como é que vai funcionar o Curso Pré-Parto On-line durante o COVID-19?

Pouco vai mudar no que diz respeito ao Curso de Preparação Para o Parto, a não ser, claro, a sua localização Neste momento, e até que estejam confirmadas as devidas condições de segurança é através do Microsfot Teams que está a decorrer o curso. De resto, mantém-se tudo igual , ou seja, o curso está programado para 8 aulas de diferentes temáticas:

  • Motivos de ida à urgência 
  • Sinais e sintomas de alarme na gravidez
  • Sinais e sintomas de alarme na gravidez
  • Trabalho de parto e parto
  • Sinais e dicas de início do trabalho de parto
  • Fases do trabalho de parto
    • Apagamento do colo do útero
    • Dilatação
    • Período expulsivo
    • Dequitadura
  • Técnicas de alívio de dor farmacológicas para o trabalho de parto e parto
    • Epidural
  • Estratégias naturais de alívio de dores
    • Bola de pilates no trabalho de parto
    • Técnicas respiratórias para o trabalho de parto e parto
    • Técnicas de relaxamento para o trabalho de parto e parto
  • Simulação do parto
  • Papel ativo do acompanhante/marido
  • Parto vertical
  • Posições de parto
  • Pós-Parto
  • Papel do pai/acompanhante no trabalho de parto e parto
  • Duas aulas sobre Cuidados com o recém nascido
    • Mudança de fralda
    • Banho do bebé
    • Como segurar o bebé no banho
    • Tratamento e cuidados do cordão umbilical
    • Aula de técnicas para alívio de cólicas do bebé
    • Técnicas para acalmar o bebé
    • Massagem do bebé
  • Consultas e vacinas para o bebé
  • Teste do pezinho
  • Sono do Bebé
  • Síndrome de morte súbita (medidas preventivas)
  • Anormalidades normais dos bebés
  • Amamentação
    • Posições e técnicas para amamentar
    • Resolução de problemas na amamentação
    • Bombas extratoras de leite
    • Quando usar bomba extratora de leite e como funcionam
  • Visualização de filmes
    • Partos
    • Parto vertical
    • Dequitadura
    • Alívio de cólicas no recém nascido
    • Cuidados de higiene ao bebé
    • Visita virtual ao bloco de partos

Posto isto, mais uma vez reforço que apesar de agora termos o Curso Pré-Parto On-line durante o COVID-19, os casais contam com todo o meu acompanhamento e “vigilância” da gravidez, assim como o apoio extensível ao pós parto de todos, mãe, pai e bebé.

Nunca é demais relembrar que mesmo Online, as aulas estão sujeitas à minha disponibilidade e por isso serão sempre agendadas do final de uma para a outra.

A partir de quando se pode inscrever no Curso Pré-Parto On-line?

Idealmente, os casais devem iniciar o curso a partir 24 semanas de gestação. No entanto, não é obrigatório, por esse motivo podem começar em qualquer altura, exceto situações especiais, analisadas individualmente, após o nosso primeiro contacto.

Caso pretendam iniciar o curso antes das 24 semanas, aconselho a que seja sempre após a realização da ecografia morfológica.

O Curso Pré-Parto Onlibe durante o COVID-19 está com um desconto de 35%. Para mais informações e/ou marcar: enfermeirobrunorito@gmail.com

Parto

Como saber se está a entrar em trabalho de…

Os primeiros sinais de trabalho de parto, (ou melhor as contrações), deveriam aparecer, apenas, após as 37 semanas de gravidez. No entanto, e muitas vezes associadas à falta de água, infeções, excesso de trabalho, etc, aparecem muito antes… Por esse motivo é importante que a grávida saiba reconhecer o que são contrações, para rapidamente recorrer ao seu enfermeiro obstetra, médico ou ao serviço de urgência obstétrica.

Mas afinal, o que é uma contração?

A maioria das grávidas costuma ter receio de chegar ao final da gravidez e não conseguir perceber o que é uma contração. Mas não se preocupem com isso, pois quando aparecerem vão perceber muito bem o que é, (e vão arrepender-se de alguma vez terem colocado isso em dúvida, vão ver).

Uma contração será algo parecido com uma dor menstrual, pois também é uma contração. Mas, a diferença é que a dor menstrual acontece num útero com cerca de 50 gr e 8 a 10 cm de tamanho e uma contração, acontece num útero dez vezes maior.

E as mulheres que nunca tiveram dores menstruais? Sim, estas também vão sentir o que são contrações.

Se o trabalho de parto acontecer de forma natural, as primeiras contrações terão níveis de dor graduais. Isto é, não serão muito dolorosas no início, mas vão intensificar-se no final. (Um pouco como se de um atleta se tratasse… um atleta de alta competição, que faz os seus treinos de forma progressiva, até ao dia da prova final, em que o esforço físico e o nível de exigência da prova é muito grande).

Se possível, o trabalho de parto, começará de forma natural, devagar, ao seu ritmo, até atingir a sua intensidade máxima e permitir o nascimento do bebé. Ou seja, a barriga da grávida começa por ficar apenas dura – contração – e mais tarde, (por vezes muitas horas ou até dias), além da rigidez, poderá sentir algum desconforto na parte da frente e/ou costas, até serem mais dolorosas. Um processo que requer muita paciência e, sobretudo, saber esperar, seja em casa ou já na maternidade.

Vamos lá perceber então todo o processo…

Normalmente, a contração tem início num dos cantos superiores do útero, designado como zona ou região cornual do útero, espalhando-se de forma gradual ao longo de toda a sua dimensão. E é fantástico perceber que no corpo de qualquer mulher existe um órgão com uma tecnologia tão boa como esta, que permite que, após cada contração o seu tamanho diminua (por ação das fibras musculares) até ao momento em que o bebé é expulso do seu interior.

Durante todo este processo a grávida sente a barriga completamente dura, seguida de dor. Uma das formas que existe para se perceber melhor o que é uma contração, consiste em dividir virtualmente a barriga em quatro quadrantes e, com o dedo indicador, comprimir cada um dos quadrantes ao meio. Quando for uma contração, os 4 quadrantes estão todos duros, ou seja, contraídos.

Agora é só saber esperar que as contrações sejam fortes, com duração de 60 segundos e com intervalo de 3 a 5 minutos, durante 1 hora.

Relembro mais uma vez, que estas dicas só se aplicam quando a grávida tem 37 semanas ou mais, o bebé está de cabeça para baixo e a bolsa de águas intacta.

Perda do rolhão mucoso

A perda do rolhão mucoso não é considerada nem pode ser um sinal de verdadeiro trabalho de parto. Pode sair umas horas, uns dias ou umas semanas antes do bebé nascer e, devido a esta incerteza, não se considera um sinal de trabalho de parto e, muito menos um motivo de ida à urgência obstétrica.

O que é o rolhão mucoso e para que serve?

Tal como o nome indica é uma rolha feita de material gelatinoso, produzido por glândulas do colo do útero, que se destina a formar uma barreira protetora para o bebé e para as membranas que o envolvem.

Normalmente, está confinado a toda a extensão do colo do útero e ligado a muitos vasos sanguíneos. Sempre que o colo do útero sofre algum movimento mais brusco, como por exemplo uma contração, ou mesmo um toque vaginal, uma pequena porção desse rolhão poderá soltar-se. Momento esse em que um, ou mais vasos podem romper e tingir o rolhão com sangue. Além disso, ao longo do trajeto, (até sair), este irá escurecer e a grávida encontrará uma espécie de “ranhoca” acastanhada, ou raiada de sangue mais claro (sangue vivo).

Nenhuma destas situações é motivo para ir ao serviço de urgência obstétrica! Poderá aguardar, calmamente em casa, até as contrações aparecerem e ficarem ritmadas.

Rotura da bolsa de águas

Tal como a situação do rolhão mucoso, a rotura da bolsa de águas também não é um sinal de trabalho de parto! Mas, se acontecer, será altura de pensar ir até ao hospital/maternidade. Relembro que não é preciso ir a correr, muito menos chamar uma ambulância, via 112, para a transportar para o hospital. Poderá, calmamente, esperar pelo marido ou familiar que a leve até à maternidade.

Função do líquido amniótico:

O líquido amniótico encontra-se dentro da bolsa de águas e tem como função:

  • Permitir o crescimento do bebé;
  • Formar uma barreira protetora contra infeções;
  • Proteger o bebé dos choques mecânicos;
  • Ajudar a controlar a temperatura do bebé;
  • Permitir movimentos livres do bebé;
  • Impedir aderências entre o bebé e as membranas;
  • Permitir que o bebé cresça de forma simétrica.

Composição do líquido amniótico:

  • Água com minerais em suspensão;
  • Urina;
  • Lanugo;
  • Células epiteliais;
  • Vernix;
  • Células da pele;
  • Ocitocina;
  • Proteínas;
  • Vitaminas;
  • Enzimas;
  • pH 7.08-7.13.

É deglutido pelo bebé ao longo da gravidez e, no final, o volume deglutido é de cerca de 400 ml por dia. (Sendo que a água contida no líquido amniótico é renovada a cada 3 horas).

Posto isto e olhando para a composição do líquido amniótico, podemos afirmar que, apesar de dizermos rotura de bolsa de águas, o líquido amniótico não é só água. Reparem que depois de tantas semanas envolvido em líquido amniótico, ao nascer, o bebé não vem enrugado, como quando as nossas mãos estão muito tempo mergulhadas em água.

Quando ocorre a rotura da bolsa amniótica o líquido poderá ser de cor clara, com pequenos grumos brancos misturados, o que normalmente representa uma boa maturidade pulmonar. Ou, poderá ser de cor esverdeada, – algo que só acontece pela mistura das primeiras fezes do bebé, conhecidas como mecónio – significando, assim, que é necessária uma vigilância mais apertada.

Qualquer uma destas situações referidas implica a ida ao serviço de urgência. E, se por acaso se confirmar a rotura da bolsa de águas, terá de ficar internada. Por esse motivo, será melhor levar logo a mala da Mãe e do bebé.

Quando há dúvida que a bolsa de águas rompeu?

Muitas vezes a grávida perde líquido de cor clara/transparente e fica na dúvida se será a bolsa de águas rota, ou urina. Sim, pode ser urina, e é normal que no final da gravidez algumas grávidas se queixem de incontinência urinária. Quando isto acontece aparece a dúvida: “será urina ou liquido amniótico?!” Nada que, com muita calma, não se possa tentar perceber.

Vamos então fazer a chamada prova prática de distinção de fluídos. Ou seja, vá ao WC e tente urinar, de forma a ficar com a bexiga totalmente vazia. De seguida, seque muito bem toda a zona vaginal e vista uma cueca seca. Ande por casa, durante cerca de 30 minutos, fazendo alguns agachamentos, pequenos saltinhos, tossir várias vezes, subir e descer alguns degraus.

Passados 30 minutos vamos confirmar se a cuequinha se mantém seca, ou se está molhada. Se estiver molhada, quase de certeza que estamos perante uma rotura da bolsa de águas. Por esse motivo, será então altura de registar a hora e, calmamente, pegar nas malinhas e dar um saltinho ao serviço de urgência obstétrica. Relembro que não há qualquer motivo para ocupar a linha 112 (linha de emergência), nem solicitar uma ambulância! Poderá aguardar pelo marido, ou pedir a um familiar ou amigo que a leve ao hospital.
É verdade, e para ficar tranquila: o bebé não fica sem líquido amniótico ou seja não fica “seco”, nem em sofrimento pelo facto da bolsa de águas estar rota e sair muito ou pouco líquido.
O que vai acontecer se tiver a bolsa de águas rota?
Como já vimos, a rotura da bolsa de águas pode acontecer de duas formas diferentes. Aquela em que sai muito pouco líquido amniótico, ou até há dúvida se sai ou não, e que normalmente é classificada como rotura alta da bolsa de águas. E há aquela em que nem a grávida, nem ninguém tem qualquer dúvida que a bolsa de águas rompeu. Ou seja, a grávida fica toda molhada, quase como se tivesse feito xixi nas calças.

Agora é só pegar na mala do bebé, na mala da mãe e, calmamente, ir até ao serviço de urgência obstétrica. Se for confirmada a rotura da bolsa de águas ficará internada, como medida de segurança protocolada em todos os hospitais. Se tudo estiver bem e o líquido amniótico for de cor clara, irá aguardar cerca de 12 horas. Este tempo de espera existe para que se possa perceber se o corpo da grávida fará o seu trabalho da forma mais natural, ou seja, sem recurso a fármacos e com início das contrações. Não acontecendo assim, o mais natural é que lhe seja proposta a indução do parto com recurso a fármacos.

Resumindo, os sinais de trabalho de parto são:

  • O único sinal de verdadeiro trabalho de parto são as contrações ritmadas.
  • O segredo é saber esperar.
  • Esperar em casa apenas se:
    • Idade gestacional ≥ 37 semanas
    • Bolsa de águas intacta
    • Bebé posicionado de cabeça para baixo (apresentação cefálica)
  • Se for 1º Filho
    • Contrações de 3-3 minutos
    • Duração da contração com dor durante 60 segundos
    • Aguardar 1 hora em casa com estas condições
  • Se for 2º Filho (primeiro nasceu de parto vaginal)
    • Contrações de 5-5 minutos
    • Duração da contração com dor durante 60 segundos
    • Aguardar 1 hora em casa com estas condições
  • Se for 3º Filho ou mais (anteriores nasceram de parto vaginal)
    • Contrações de 10-10 minutos
    • Duração da contração com dor de 60 segundos
    • Aguardar 1 hora em casa com estas condições

Vai correr tudo bem!

Pré Parto

Mala da mãe para a maternidade

Quem nunca ouviu falar da mala da maternidade? Uma mala onde cabe este mundo e o outro e na qual não pode faltar nada, por isso o casal de grávidos vê e revê a mesma centenas de vezes antes do grande dia – quer dizer, isto é o que eu acho que acontece, ou será que só preparam no dia mesmo? ?

E entre todos, os preparados e os não preparados quem é que acha que é para ir tudo na mala da mãe? Ah pois é, surpreendidos com a pergunta? Apesar de ser a mãe quem vai ficar no hospital, não tem que ir tudo (para ela e para o bebé) na mesma mala. O pai também tem direito a uma como referi aqui, e é na dele que deve ir tudo o que é necessário para o bloco de partos.
Esta mala da maternidade a que me refiro é para a mãe e deve conter tudo o que vai precisar durante a estadia no serviço de puerpério, após o nascimento do bebé. Vejam aqui o que recomendo para a mala da maternidade da grávida:
  • Solução de higiene íntima (ex.. pH Eucerin Higiene íntima)
  • Creme hidratante (anti-estrias)
  • Discos absorventes de leite
  • Discos calmantes de hidrogel ou conchas protetoras de mamilos
  • Creme protetor de mamilos com lanolina
  • Cuecas descartáveis (2 caixas) ou cuecas para “incontinentes” com penso integrado
  • Pensos higiénicos super-absorventes (se optar pelas cuecas descartáveis)
  • Faixa/Cinta pós-parto (opcional: critério da grávida), colocar no dia da alta
  • 2 Soutiens de amamentação
  • 3 a 4 Pijamas ou Camisas de dormir (abertos à frente para amamentar)
  • Elásticos para o cabelo
  • Chinelos de quarto e de duche
  • Roupão
  • Produtos de higiene pessoal (escova e pasta de dentes, escova de cabelo, batom cieiro, cremes, secador de cabelo, kit de maquilhagem)
  • Toalha de rosto e de banho
  • 1 Muda de Roupa para o regresso a casa (acompanhante pode levar no dia da alta)
  • Boletim de Saúde da Grávida, análises e exames
  • Cartão de Utente / Seguro
  • Cartão de Cidadão / Documento de identificação
  • Telemóvel e respetivo carregador
  • Livros e/ou Revistas, CDs de música, leitor MP3

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